A principal condição psíquica que permite o encontro de certa maturidade emocional deriva de boa tolerância às frustrações e contrariedades.
Algumas crianças, privilegiadas, nascem dóceis e mais tolerantes a dores e sofrimentos. Elas caminham naturalmente na direção da maturidade.
Muitas nascem mais intolerantes e revoltadas quando contrariadas. Devem ser estimuladas a enfrentar e aprender a suportar as dores da vida.
As crianças devem ser estimuladas a fazer novas experiências, a ver que eventuais fracassos fazem parte da vida e não são motivo de vergonha.
As crianças devem ser estimuladas a se colocar no lugar dos outros, mesmo os que estão sofrendo: ao sofrerem juntas, tornam- se empáticas.
Perdendo o medo de sofrer as dores da vida, podem aceitar com mais docilidade a incerteza da nossa condição: nada sabemos acerca do futuro!
Quem tolera melhor situações desconfortáveis aprende a conviver com as dúvidas, condição essencial para que o cérebro se mantenha “poroso”.
Quem convive com dúvidas pode fazer autocrítica, condição indispensável para a evolução intelectual e emocional contínua até o final da vida.
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